Dra. Paula Cruz

Psicologia & Mindfulness

NOVIDADES

O luto é o processo de reação e adaptação após uma perda significativa. Geralmente, associa-se o luto à morte de alguém de quem se gosta, mas o luto é algo muito mais abrangente. A perda pode ser realmente a morte de alguém que nos é próximo e querido, mas também pode ser uma perda gestacional, por exemplo (uma gravidez que...

A VIDA DEPOIS DA COVID-19


A pandemia de Covid-19 apanhou-nos de surpresa, exigindo de todos uma adaptação imediata a novas formas de estudar, trabalhar e viver em sociedade. Dentro de casa, até as relações familiares foram fortemente afetadas, sobretudo quando um dos membros era acometido da doença ou tinha de cumprir isolamento profilático. Fora de casa, o receio da proximidade com outras pessoas, o uso da máscara, as medidas de contenção da pandemia, criaram barreiras ao contacto social e promoveram um afastamento entre amigos e colegas. 

Dois anos depois do início da pandemia, estamos agora perante um aumento sem precedentes de problemas de ansiedade, depressão e stress. Mediante a grande dificuldade em gerir estes estados emocionais, recorrer ao apoio psicológico é a atitude mais acertada para conseguir virar, definitivamente, esta página.

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Mães há muitas - e eu não quero ser uma! 

Não querer ser mãe é uma escolha legítima da mulher e não deveria ser alvo do julgamento social.

Quando reencontramos amigos ou familiares que não vemos há muito tempo, cedo ou tarde lá vem a pergunta sacramental: "já tens filhos?" ou "então quando vêm os bebés?". Haja bom senso!!! Devia ser proibido fazer estas perguntas! Porque podem até causar grande sofrimento, caso o casal, por razões médicas, não possa gerar filhos biológicos. Ou simplesmente porque se trata de uma intrusão nas decisões mais íntimas das pessoas.

Está socialmente instituído que quando se entra na idade adulta, a principal tarefa a cumprir, após a independência financeira, é constituir família. Ter filhos é visto pela sociedade como o cumprimento de um dever para com a comunidade e, em algumas culturas, para com a nação. Valoriza-se sobretudo a prole biológica, sendo o recurso à adoção visto como uma assunção de falhanço ou incapacidade para a progenitura.

Ambos os pais, mas sobretudo as mães, são submetidos a escrupuloso escrutínio, desde o momento em que se constituem como casal, até ao momento em que os filhos "estão criados" (quando atingem a sua independência dos pais). Ter filhos é um dado adquirido, um pressuposto tacitamente aceite por todos, e quando alguém tenta escapar a este desígnio, só lhe resta a reprovação social, a vergonha e o ostracismo.

Será justo fazer nascer uma criança só para cumprir as expectativas dos outros (sejam eles a sociedade em geral, os pais ou o/a companheiro/a)? Se a criança tem direito a uma família, a mulher também não terá direito a não constituir uma? E já agora, quais as razões que levam uma mulher a querer ser mãe?

Bem, existem muitas, na verdade. Uma mulher pode querer ser mãe para se sentir integrada e bem acolhida no grupo familiar e social; pode querer agradar ao companheiro e sentir-se valorizada por ser o veículo da concretização da sua masculinidade; pode sentir o apelo da maternidade; pode querer dar continuidade à linha genealógica; pode querer realizar-se através da maternidade; pode querer manipular, controlar, "prender" o companheiro na relação; pode procurar uma extensão de si mesma, um "mini me"... São tantas as razões, umas mais conscientes que outras... Umas mais louváveis que outras...

Cabe a cada pessoa perceber a razão pela qual deseja (ou não) ter filhos. Quando a escolha (seja ela qual for) é feita em consciência, estará sempre certa. Assim como a pessoa estará segura da opção que tomou e pode assumi-la perante família e sociedade sem medo de julgamentos ou críticas.

À atrevida (e inconveniente) pergunta: "Porque não queres ser mãe?" a resposta deve ser um lacónico: "Porque não!". Simples assim. Ninguém tem o direito de se imiscuir nas nossas escolhas e muito menos dar opiniões não solicitadas sobre um tema tão sensível e pessoal.

Veja este e outros artigos no Blog: https://umadosedecamomila.com/


O mês cor de rosa

"Outubro Rosa" é o nome do Movimento surgido nos anos '90 do século passado nos EUA, com o objetivo de chamar a atenção para a importância da prevenção do Cancro da Mama, tendo sido escolhido o laço cor-de-rosa como símbolo. Este Movimento alargou-se então a outros países do mundo e atualmente poucas pessoas estarão alheias ao seu significado.

Em Portugal, a Liga Portuguesa contra o Cancro dinamiza ações alusivas a esta temática, bem como divulga informação relevante sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento do Cancro da Mama. https://www.ligacontracancro.pt/outubrorosa/

"Se diagnosticado e tratado precocemente, o cancro da mama tem uma taxa de cura superior a 90%. A prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais para o aumento da sobrevivência e manutenção da qualidade de vida" Liga Portuguesa Contra o Cancro

Leia o artigo completo no blog: O mês cor-de-rosa - Uma dose de camomila

A Síndrome Pós-Férias

O regresso de férias pode ser traumático. A Síndrome Pós-Férias não é um diagnóstico cientificamente estabelecido, mas antes um conjunto de sintomas descritos desde 1955 e associado a quadros de ansiedade ou depressão após o regresso de férias. Caracteriza-se pela presença de alterações de humor, irritabilidade, falta de motivação, apatia, tristeza, dificuldades de concentração, stress, dores de cabeça e alterações do sono e apetite

É sabido que precisamos de cerca de 3 dias para nos adaptarmos a novas rotinas e contextos. Apesar de regressarmos para o nosso trabalho ou escola, cujo contexto e rotinas conhecemos, o nosso corpo precisa desse tempo para se adaptar. Os sintomas da Síndrome Pós-Férias podem ser interpretados como um quadro de ansiedade devida a esta adaptação. A boa notícia é que podemos fazer algo para prevenir este quadro e fazer uma transição mais tranquila entre férias e trabalho/escola. Eis algumas sugestões:

  • Regressar de férias 2 ou 3 dias antes de voltar ao trabalho/escola
  • Já em casa, ir ajustando horários e rotinas (por ex: horas de refeições, deitar e acordar)
  • Preparar de véspera o que vai precisar no 1º dia, para evitar stress adicional
  • Quando chegar ao trabalho, informar-se sobre alterações que possam ter ocorrido durante a ausência, para se manter atualizado/a
  • Definir as tarefas prioritárias e ler apenas os e-mails mais urgentes
  • Não tentar resolver todos os pendentes no 1º dia
  • Focar-se no trabalho sem se dispersar com distrações como as Redes Sociais ou conversas com colegas
  • Manter atividades de lazer/desporto após o trabalho
  • Dividir as férias em vários períodos ao longo do ano, para ter mais momentos de pausa e descanso
  • Começar, ou continuar, a Prática Regular de Mindfulness para gerir o stress e a ansiedade

Leia o artigo completo em: https://umadosedecamomila.com/2022/09/01/preciso-de-ferias-das-ferias/


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